Foi difícil, confesso
Mas foi tão bom
Tão bom que nem me inspirou
Porra, pensei que fosse render pelo menos uns versos...
Monólogo: longa fala ou discurso pronunciado por uma única pessoa ou enunciador. Composto pelos radicais gregos monos(um) + logos(palavra, ou idéia). É, ao contrário do diálogo, uma conversa consigo. Ele não se dirige direto a um ouvinte, mas sim a uma pessoa imaginária.
Thursday, August 31, 2006
Wednesday, August 30, 2006
Experiência 3
Assim a história me sorri
Ontem como te via
Hoje como te vi
Aguardo ansiosa pra te ver
Sim, muito ansiosa
Pra dizer poucas e boas
Pra você saber
Pra eu me amar
A espera agora é outra
É uma delícia
Dá até pra esperar
Ontem como te via
Hoje como te vi
Aguardo ansiosa pra te ver
Sim, muito ansiosa
Pra dizer poucas e boas
Pra você saber
Pra eu me amar
A espera agora é outra
É uma delícia
Dá até pra esperar
Thursday, August 24, 2006
Sunday, August 20, 2006
Friday, August 18, 2006
- Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
Sunday, August 13, 2006
Recomendação: Suzana Kraus
Por Fernando Veríssimo
Passei por duras provas para conseguir meu diploma na escola da
vida, mas para entender as mulheres preciso um estágio. Nesse
quesito, eu sou um entusiasta da filosofia gelol: "No basta ter
pau, tem que participar!!!" Por isso, aceitei o desafio de passar
um dia com um modess na cueca. A primeira menção do assunto modess
me causa uma vontade de gargalhar irracional. Pois eu resolvi que
já era hora de encarar esse trauma de forma mais íntima. O primeiro
passo foi comprar a pequena fralda na farmácia. Isso foi fácil. Na
verdade, foi até divertido. Fiquei torcendo pra mulher do caixa
perguntar, e eu responder de forma bem "casual": " pra sua
namorada???" "Não, pra mim!!!" Só que ninguém nem "tchuns", o que
prova que as meninas ficam constrangidas à toa. Na verdade,
menstruar é uma parada normal. Acontece nas melhores famílias.
Comprei um "não-sei-o-que" "mini". Não ligo pra grifes, ainda mais
de modess. Mas nesse caso, o que importava era o tamanho. E era
mini. Porque, se é pra eu fazer esse papel de usuário de
absorventes, pelo menos que eu não passe por arrombado. E a
diferença de bitola entre o mini e o super é significativa, o que
me fez pensar sobre como algumas mulheres são maiores que as
outras... bom. Comprei também um tablete Valda pra dar uma
dechavada básica e fui pra casa realizar o sacrifício que me
tornaria um membro da classe masculina mais compreensiva com o sexo
oposto. Chegando em casa, fui tentar abrir o pacote. Impulsivo por
natureza, o homem não se dá ao trabalho de procurar linhas
pontilhadas e, assim sendo, comecei abrindo errado. A abertura na
horizontal tem um porquê, se adapta melhor bolsa e deixa o
absorvente mais à mão no caso de uma enxurrada inesperada. Mas eu
ignorei, pois não uso bolsa. Ao retirar a peça do invólucro, você
tem que descolar uma abinha para grudar na roupa íntima. Se a
menstruação em si não lhe deixar "incomodada", essa almofada
intrusa no seu chakra genital com certeza vai. Calculei que o
centro do modess ficasse na altura da "terra de ninguém", de forma
que ele não invadisse o território peniano. O saco reclamou um
pouco, já que não se tratava de uma cueca duplex com teto solar. Um
pouco de paciência e um pequeno remanejamento espacial e tudo
estava resolvido. A primeira coisa que se pensa ao compor o modelo
usando absorventes externos : "Será que está marcando?". Por isso é
essencial que você faça tudo com a companhia de um aliado. Assim,
você vai poder contar com um correspondente nos países baixos, que
vai lhe avisar caso o modess cisme em querer se destacar na sua
bunda. Ao sair de casa, fingi que não tinha um objeto parasitário
ultrajando a minha intimidade. Mas parece que está piscando um
outdoor na sua testa avisando "estou de chico". E eu nem tava!!!
Que absurdo!! ... Até encontrar seu aliado (a), sempre bom dar uma
conferida nos reflexos que você encontrar pelo caminho, como
espelhos e vitrines, pra ver se está marcando. Foda-se a queda na
bolsa de Tóquio ou a reforma ministerial. O que importa é que
ninguém perceba que você está naqueles dias. E a preocupação é uma
constante. Não dá pra esquecer que seu fundilho está acolchoado. Ao
final de minha jornada, foi um alívio tirar o cuecão e zunir o
modess no lixo. Claro que eu tive o cuidado de dobrá-lo e
escondê-lo no canto do lixo, antes, envolvendo com muito papel
higiênico para que ninguém se deparasse com aquele objeto
indesejável depois do almoço. Daí eu entendi por que às vezes tem
um montinho de papel enrolado num canto da cestinha do banheiro.
Iuch! Se eu tivesse que usar isso a cada ciclo, ia ter uma crise
pré-menstrual que ia durar uns trinta dias por mês. E as mulheres
nem ganham adicional por insalubridade. VOCÊS SÃO HEROÍNAS... AMO,
ADORO VOCÊS... MULHERES MARAVILHOSAS! Agora dá para entender um
"pouco" essa tal de TPM!!!
Por Fernando Veríssimo
Passei por duras provas para conseguir meu diploma na escola da
vida, mas para entender as mulheres preciso um estágio. Nesse
quesito, eu sou um entusiasta da filosofia gelol: "No basta ter
pau, tem que participar!!!" Por isso, aceitei o desafio de passar
um dia com um modess na cueca. A primeira menção do assunto modess
me causa uma vontade de gargalhar irracional. Pois eu resolvi que
já era hora de encarar esse trauma de forma mais íntima. O primeiro
passo foi comprar a pequena fralda na farmácia. Isso foi fácil. Na
verdade, foi até divertido. Fiquei torcendo pra mulher do caixa
perguntar, e eu responder de forma bem "casual": " pra sua
namorada???" "Não, pra mim!!!" Só que ninguém nem "tchuns", o que
prova que as meninas ficam constrangidas à toa. Na verdade,
menstruar é uma parada normal. Acontece nas melhores famílias.
Comprei um "não-sei-o-que" "mini". Não ligo pra grifes, ainda mais
de modess. Mas nesse caso, o que importava era o tamanho. E era
mini. Porque, se é pra eu fazer esse papel de usuário de
absorventes, pelo menos que eu não passe por arrombado. E a
diferença de bitola entre o mini e o super é significativa, o que
me fez pensar sobre como algumas mulheres são maiores que as
outras... bom. Comprei também um tablete Valda pra dar uma
dechavada básica e fui pra casa realizar o sacrifício que me
tornaria um membro da classe masculina mais compreensiva com o sexo
oposto. Chegando em casa, fui tentar abrir o pacote. Impulsivo por
natureza, o homem não se dá ao trabalho de procurar linhas
pontilhadas e, assim sendo, comecei abrindo errado. A abertura na
horizontal tem um porquê, se adapta melhor bolsa e deixa o
absorvente mais à mão no caso de uma enxurrada inesperada. Mas eu
ignorei, pois não uso bolsa. Ao retirar a peça do invólucro, você
tem que descolar uma abinha para grudar na roupa íntima. Se a
menstruação em si não lhe deixar "incomodada", essa almofada
intrusa no seu chakra genital com certeza vai. Calculei que o
centro do modess ficasse na altura da "terra de ninguém", de forma
que ele não invadisse o território peniano. O saco reclamou um
pouco, já que não se tratava de uma cueca duplex com teto solar. Um
pouco de paciência e um pequeno remanejamento espacial e tudo
estava resolvido. A primeira coisa que se pensa ao compor o modelo
usando absorventes externos : "Será que está marcando?". Por isso é
essencial que você faça tudo com a companhia de um aliado. Assim,
você vai poder contar com um correspondente nos países baixos, que
vai lhe avisar caso o modess cisme em querer se destacar na sua
bunda. Ao sair de casa, fingi que não tinha um objeto parasitário
ultrajando a minha intimidade. Mas parece que está piscando um
outdoor na sua testa avisando "estou de chico". E eu nem tava!!!
Que absurdo!! ... Até encontrar seu aliado (a), sempre bom dar uma
conferida nos reflexos que você encontrar pelo caminho, como
espelhos e vitrines, pra ver se está marcando. Foda-se a queda na
bolsa de Tóquio ou a reforma ministerial. O que importa é que
ninguém perceba que você está naqueles dias. E a preocupação é uma
constante. Não dá pra esquecer que seu fundilho está acolchoado. Ao
final de minha jornada, foi um alívio tirar o cuecão e zunir o
modess no lixo. Claro que eu tive o cuidado de dobrá-lo e
escondê-lo no canto do lixo, antes, envolvendo com muito papel
higiênico para que ninguém se deparasse com aquele objeto
indesejável depois do almoço. Daí eu entendi por que às vezes tem
um montinho de papel enrolado num canto da cestinha do banheiro.
Iuch! Se eu tivesse que usar isso a cada ciclo, ia ter uma crise
pré-menstrual que ia durar uns trinta dias por mês. E as mulheres
nem ganham adicional por insalubridade. VOCÊS SÃO HEROÍNAS... AMO,
ADORO VOCÊS... MULHERES MARAVILHOSAS! Agora dá para entender um
"pouco" essa tal de TPM!!!
Thursday, August 10, 2006
Tuesday, August 08, 2006
_"Aproveita que passa rápido, menina,aproveita!". Quantas vezes ouvi isso?De quantas pessoas? Já perdi a conta.A gente acha engraçado, parece coisa de quem não aproveitou a vida, se arrependeu e quer livrar os outros dessa. A gente acha engraçado e nem liga. Conselho tão clichê, dito por tantas pessoas...Na maioria das vezes avós, tios,ou tio-avós que não te vêem a anos (os piores).
_A gente acha engraçado. Até o dia em que a gente acha engraçado ter achado engraçado. Nessa mistura de ironia, confusão, e porque não até uma agonia, nos pegamos pensando igual à nossa tia-avó. E, como não é nada reconfortante, nos encontramos à beira da loucura. Na ansiedade, aflição, perdidos em nossas perguntas. Estou aproveitando? Estou fazendo valer a pena? estou fazendo mais? Menos? E se? E se...Estou vivendo?
_Se a nossa passagem nesse planeta é breve, creio que pelos meus 16 anos (um pouco mais) que vivi aqui, não acho que eu seja o melhor exemplo de experiência e sabedoria. Muito pelo contrário, espero viver muito mais e aprender muito mais para chegar a esse ponto. Mas tem momentos na vida de todo mundo que são únicos. E em todos eles, me pego fazendo essas perguntas. Acho que quase toda hora. Estou aproveitando? Estou fazendo valer a pena? estou fazendo mais? Menos? E se? E se...Estou vivendo?
_Tem horas que parecem que quando eu penso nisso, eu vou aproveitar mais, viver cada segundo mais intensamente e ser mais feliz no final. Mas tem horas que parecem que elas vem só pra deixar um sentimento estranho, pra interromper um momento que eu poderia estar vivendo intensamente mesmo sem ter consciência disso ou ter que me questionar se tudo está valendo a pena.
_Que as nossas avós, tias e tia-avós estão certas, elas estão.Por mais engraçado que pareça, por mais clichê, e por mais vezes que seja dita a famosa frase, conselho, seilá eu; ela sempre vai estar certa, sempre vai fazer sentido. POr tanto, o problema não é ela em si, e sim em como lidar com a dita cuja. Lembrar toda hora? Perguntar pra nós mesmos se estamos aproveitando? Se estamos vivendo intensamente? Ou esquecer e viver cada momento sem parar pra pensar e ver se valeu a pena só depois de ter acontecido? Não sei. Ninguém sabe. Aliás, nem sei se ninguém sabe. _Escrevendo sobre isso só fez eu ficar com outra dúvida. Eu estou aproveitando meu momento escrevendo sobre como aproveitar momentos, ou só estou perdendo tempo que poderia ser gasto num momento que eu pudesse aproveitar?
_A gente acha engraçado. Até o dia em que a gente acha engraçado ter achado engraçado. Nessa mistura de ironia, confusão, e porque não até uma agonia, nos pegamos pensando igual à nossa tia-avó. E, como não é nada reconfortante, nos encontramos à beira da loucura. Na ansiedade, aflição, perdidos em nossas perguntas. Estou aproveitando? Estou fazendo valer a pena? estou fazendo mais? Menos? E se? E se...Estou vivendo?
_Se a nossa passagem nesse planeta é breve, creio que pelos meus 16 anos (um pouco mais) que vivi aqui, não acho que eu seja o melhor exemplo de experiência e sabedoria. Muito pelo contrário, espero viver muito mais e aprender muito mais para chegar a esse ponto. Mas tem momentos na vida de todo mundo que são únicos. E em todos eles, me pego fazendo essas perguntas. Acho que quase toda hora. Estou aproveitando? Estou fazendo valer a pena? estou fazendo mais? Menos? E se? E se...Estou vivendo?
_Tem horas que parecem que quando eu penso nisso, eu vou aproveitar mais, viver cada segundo mais intensamente e ser mais feliz no final. Mas tem horas que parecem que elas vem só pra deixar um sentimento estranho, pra interromper um momento que eu poderia estar vivendo intensamente mesmo sem ter consciência disso ou ter que me questionar se tudo está valendo a pena.
_Que as nossas avós, tias e tia-avós estão certas, elas estão.Por mais engraçado que pareça, por mais clichê, e por mais vezes que seja dita a famosa frase, conselho, seilá eu; ela sempre vai estar certa, sempre vai fazer sentido. POr tanto, o problema não é ela em si, e sim em como lidar com a dita cuja. Lembrar toda hora? Perguntar pra nós mesmos se estamos aproveitando? Se estamos vivendo intensamente? Ou esquecer e viver cada momento sem parar pra pensar e ver se valeu a pena só depois de ter acontecido? Não sei. Ninguém sabe. Aliás, nem sei se ninguém sabe. _Escrevendo sobre isso só fez eu ficar com outra dúvida. Eu estou aproveitando meu momento escrevendo sobre como aproveitar momentos, ou só estou perdendo tempo que poderia ser gasto num momento que eu pudesse aproveitar?
There are places I remember all my life,
Though some have changed,
Some forever, not for better,
Some have gone and some remain.
All these places had their moments
With lovers and friends I still can recall.
Some are dead and some are living.
In my life I've loved them all.
But of all these friends and lovers,
There is no one compares with you,
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new.
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before,
I know I'll often stop and think about them,
In my life I'll love you more.
Monday, August 07, 2006
Sunday, August 06, 2006
Um pedido
Venho por meio deste, ser clara, direta e objetiva.
Gostaria que parasse de entrar nos meus sonhos.
Não tem mais motivos pra isso acontecer.
Espero que entenda.
Obrigada.
Gostaria que parasse de entrar nos meus sonhos.
Não tem mais motivos pra isso acontecer.
Espero que entenda.
Obrigada.
Thursday, August 03, 2006
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