Monólogo: longa fala ou discurso pronunciado por uma única pessoa ou enunciador. Composto pelos radicais gregos monos(um) + logos(palavra, ou idéia). É, ao contrário do diálogo, uma conversa consigo. Ele não se dirige direto a um ouvinte, mas sim a uma pessoa imaginária.
Wednesday, December 13, 2006
Tuesday, December 12, 2006
Como eu disse pra um amigo meu, aqui é um promovendo o outro. Então aí está a letra de um outro amigo meu, que eu não sei se ele quer se identificar dessa vez também (é a segunda vez que eu posto uma letra dele). Então é isso, não faço só por obrigação de divulgar, pq na verdade isso é uma brincadeira mesmo, a de que vamos morrer ricos e famosos aheuaheua...Faço pq eu curto mto o que esses caras fazem. Não pq eu acredito que vai acontecer isso mesmo, mas pq eu acredito que tem mta gente fazendo mta coisa boa, e como o mundo está hoje, não custa nada espalhar um pouco mais de cultura, arte, ou mesmo simples pensamentos, fotos e opiniões de quem ta aí pra mostrar o que sabe fazer.
"oh wont you give me that daily apple
the doc he says he'll tear me apart
while my body rests in piecies
from all those boring seasons
got me thinking of a good way to start
a scare to get me out of my bed
scores they seem to say the un-said
that your failing or your sleaping
still a part of you is keeping
it in"
Ah, e porfavor, nada de agradecimentos. Aproveitem pois essa foi minha caridade de fim de ano.
auhauh Brincadeirinha bobinhos!
"oh wont you give me that daily apple
the doc he says he'll tear me apart
while my body rests in piecies
from all those boring seasons
got me thinking of a good way to start
a scare to get me out of my bed
scores they seem to say the un-said
that your failing or your sleaping
still a part of you is keeping
it in"
Ah, e porfavor, nada de agradecimentos. Aproveitem pois essa foi minha caridade de fim de ano.
auhauh Brincadeirinha bobinhos!
Sunday, December 10, 2006
Friday, December 08, 2006
O famoso desabafo de fim de ano...
Essa é a época do ano que passa aquela retrospectiva na minha cabeça. Acho que na de todo mundo. Como disse, melhor, escreveu Antonio Prata uma vez em uma de suas crônicas "fazendo uma média das topadas de dedinho no rodapé da parede com os primeiros goles de chop gelados, acho que sou feliz". Isso serve tanto pra minha vida também quanto pra esse ano. Foi um ano muito bom. Não, não foi só muito bom. "Bom" que adjetivo mais chucro. Foi inesperado, surpreendente, digamos assim. Várias coisas que eu pensava ou esperava acontecer não aconteceram, mas várias outras vieram sem eu saber e no final de tudo me deixaram muito feliz.
Acho que se for resumir tudo, o que eu mais aprendi nesses quase 365 dias que eu passei, foi a parar de idealizar um pouco não só sobre meu futuro, sobre o certas situações, mas principalmente sobre os outros. Eu sempre achei que todos eram lindos e adoráveis. Que estariam sempre ali pra ouvir, chamar, falar, escutar, ligar, se preocupar ou até dar uns tapas na cara qdo preciso. Não briguei com ninguém, não aconteceu nada de mais. Foram algumas sacadas que eu vim tendo. Relacionamentos em geral são muito difícieis. Relacionamentos em geral parecem que vão durar pra sempre, mas não duram, muito pelo contrário, podem acabar mais fácil do que se imagina. E pior que acabar é dar aquela esfriada, afastada. Aquela situação de que tá tudo bem mas não tá, na prática não tá.
Eu percebi que não dá pra se apegar tanto aos outros. Não dá pra sonhar "todo mundo é legal, todo mundo vive pra sempre, todo mundo vai estar aí pra sempre". Não vão estar. Relacionamentos hoje em dia são que nem a moda. Vão e vem. Hoje eu uso calça cintura baixa, lógico, meu Deus como eu pude usar calça cintura alta um dia? E assim acontece na vida das pessoas, e o pior de tudo, com as pessoas. Chega até ser engraçado como alguns tipos se comportam. Como se adaptam a nova vida. Como esquecem que existe telefone. Que as pessoas tem um número de telefone. Que a pessoa tem um. E que é só apertar uns botões pra você entrar em contato. Jogar conversa fora. Matar as saudades. Saber como vão as coisas. Sair um dia. Sair outro. Conhecer o amigo do amigo. Se apaixonar. Casar. Fazer carreira. Ter filho. Ou apenas ser feliz. Ser feliz por causa de uns botões. Será que o segredo da felicidade e dos relacionamentos perfeitos se encontra ali, do nosso lado,um aparelho aparentemente tão simples, neutro, sem graça talvez?
Não sei. Acho que já fui longe de mais. Aliás eu sempre vou longe de mais. Mas talvez isso me ajude. A ir sempre mais longe. Tentar seguir mais e mais longe com as pessoas. E crescer e ser feliz com isso.Ou não. Talvez esse seja meu problema. Talvez eu sempre queira ir longe de mais na vida e nos relacionamentos e as coisas são mais curtas. Mais breves e passageiras. Que pena!
Acho que se for resumir tudo, o que eu mais aprendi nesses quase 365 dias que eu passei, foi a parar de idealizar um pouco não só sobre meu futuro, sobre o certas situações, mas principalmente sobre os outros. Eu sempre achei que todos eram lindos e adoráveis. Que estariam sempre ali pra ouvir, chamar, falar, escutar, ligar, se preocupar ou até dar uns tapas na cara qdo preciso. Não briguei com ninguém, não aconteceu nada de mais. Foram algumas sacadas que eu vim tendo. Relacionamentos em geral são muito difícieis. Relacionamentos em geral parecem que vão durar pra sempre, mas não duram, muito pelo contrário, podem acabar mais fácil do que se imagina. E pior que acabar é dar aquela esfriada, afastada. Aquela situação de que tá tudo bem mas não tá, na prática não tá.
Eu percebi que não dá pra se apegar tanto aos outros. Não dá pra sonhar "todo mundo é legal, todo mundo vive pra sempre, todo mundo vai estar aí pra sempre". Não vão estar. Relacionamentos hoje em dia são que nem a moda. Vão e vem. Hoje eu uso calça cintura baixa, lógico, meu Deus como eu pude usar calça cintura alta um dia? E assim acontece na vida das pessoas, e o pior de tudo, com as pessoas. Chega até ser engraçado como alguns tipos se comportam. Como se adaptam a nova vida. Como esquecem que existe telefone. Que as pessoas tem um número de telefone. Que a pessoa tem um. E que é só apertar uns botões pra você entrar em contato. Jogar conversa fora. Matar as saudades. Saber como vão as coisas. Sair um dia. Sair outro. Conhecer o amigo do amigo. Se apaixonar. Casar. Fazer carreira. Ter filho. Ou apenas ser feliz. Ser feliz por causa de uns botões. Será que o segredo da felicidade e dos relacionamentos perfeitos se encontra ali, do nosso lado,um aparelho aparentemente tão simples, neutro, sem graça talvez?
Não sei. Acho que já fui longe de mais. Aliás eu sempre vou longe de mais. Mas talvez isso me ajude. A ir sempre mais longe. Tentar seguir mais e mais longe com as pessoas. E crescer e ser feliz com isso.Ou não. Talvez esse seja meu problema. Talvez eu sempre queira ir longe de mais na vida e nos relacionamentos e as coisas são mais curtas. Mais breves e passageiras. Que pena!
Thursday, December 07, 2006
Sunday, December 03, 2006
Friday, November 17, 2006
Sunday, November 12, 2006
Tuesday, November 07, 2006
Saturday, October 21, 2006
Friday, October 20, 2006
orkut
giulia. diz:
é todo mundo querendo se promover
giulia. diz:
não vejo pessoas
giulia. diz:
parece um bando de produtos
giulia. diz:
e todo mundo quer ter o rótulo mais bonito e colorido
é todo mundo querendo se promover
giulia. diz:
não vejo pessoas
giulia. diz:
parece um bando de produtos
giulia. diz:
e todo mundo quer ter o rótulo mais bonito e colorido
Thursday, October 19, 2006
Wednesday, October 18, 2006
Sunday, October 15, 2006
Monday, October 09, 2006
Sunday, October 08, 2006
Apesar de só meia dúzia visitar esse blog, eu me sinto na obrigação de divulgar a imagem pra quem quiser espalhar por aí, fazer camisetas, em fim, algo que possa trazer esperança pra esse país que está essa merda por causa de um ignorante sem dedo, mas também por causa da maioria das pessoas, que reclamam, reclamam, e não fazem nada pra mudar a situação (eu inclusive sou uma delas). Então tá na hora de acordar um pouco, sair das nossas vidinhas, nos nossos probleminhas, do nosso privado e particular e olhar um pouco mais além, pra fora, pro outro, pros outros que também fazem parte disso, que também estão na mesma situação, que também estão só esperando uma iniciativa, um ponto de partida pra poder sair, falar, gritar e mudar. E essa iniciativa não depende de ninguém, depende de todo mundo.
Saturday, October 07, 2006
Friday, September 29, 2006
Thursday, September 28, 2006
A vida é linda e bela
Tem que saber o que fazer com ela
Quero curtir, ficar acabada
Mas não estudando para uma unificada
Quero me acabar no bom sentido
Quero é sair de balada
Mas que futilidade, ignorância
E o conhecimento, menina?
Física não vai fazer falta na minha vida
Assim como derivados, que me causam horror
Depois eu leio vários livros
É mais acrescentador
Tem que saber o que fazer com ela
Quero curtir, ficar acabada
Mas não estudando para uma unificada
Quero me acabar no bom sentido
Quero é sair de balada
Mas que futilidade, ignorância
E o conhecimento, menina?
Física não vai fazer falta na minha vida
Assim como derivados, que me causam horror
Depois eu leio vários livros
É mais acrescentador
Tuesday, September 26, 2006
_Todos buscam a felicidade. Um jeito de consegui-la a qualquer custo, um remédio, uma seção de aromaterapia, acupuntura, meditação, um livro, um guia, um feitiço, macumba, simpatia, qualquer coisa que consiga trazer felicidade 24 horas por dia, todos os dias, 7 dias por semana. Todos buscam.
_Acho que desde que o homem é homem e teve consciência de que era homem, a felicidade passou a ser a sua principal meta. Seu objetivo de vida. Sua luta constante. Sua busca. Sim, pela quarta vez todos buscam a felicidade. E ninguém encontra a sua fórmula. E eu sei porque. Agora você exclama "meu Deus! Se você sabe porque ninguém encontra a fórmula pra ser feliz, é porque você sabe com encontrá-la!!!" e eu respondo dizendo que a resposta é mais simples meu amigo. Ninguém encontra a @#!¨# da fórmula pra ser feliz, porque ela não existe, oras!
_Pode se revoltar, indgnar, brigar com Deus, com a sua mãe, fazer o que quiser. Essa é a verdade, e que ela se dita. A felicidade só existe, porque a tristeza existe. Isso pode parecer óbvio pra alguns, mas muita gente esquece, ou finge que esquece. Nunca ninguém vai conseguir ser feliz 100% do tempo, e se conseguir, nem feliz vai ser mais, porque perde a graça.
_Coisa boa dura pouco e que bom! Que bom que somos tristes, que bom que chocolate engorda, que bom que as pessoas morrem, que bom que topar num poste dói, que bom que somos despedidos, que tiramos notas baixas, que levamos pés na bunda, que ouvimos o que não gostamos, que não podemos comprar tudo o que queremos, que bom!
_Que graça teria as coisas boas da vida se tudo isso não existisse? Que graça teria se chocolate não engordasse, se as pessoas fossem eternas, se topar num poste não doesse, se tirássemos 10 sempre, se nossos relacionamentos nunca acabassem, se ouvíssemos sempre coisas legais do outros, se fossemos ricos e pudéssemos comprar tudo, que graça teria?
_A vida iria virar um tédio, uma rotina, uma repetição de acontecimentos iguais e sem nenhuma emoção. Iríamos nos sentir bem toda hora, e isso ia ser horrível. Sim, porque ia perder a graça. Que nem a história da Branca de Neve. Que graça teria se não fosse pela madrasta? E a maçã? Não teria história nenhuma se não fosse pela maçã.
_Vamos comer ainda muitas maçãs envenenadas e desmaiar. Vamos chorar muito ainda. Pra quando acordarmos, sermos felizes e podermos viver essas alegrias intensamente. Fórmulas não existem, mas a felicidade eu te garanto que existe. Ah, se existe!
De posturas se faz a menina
Menina-educação
Exemplo da sociedade
Ecemplo pra mocidade
"com licença
porfavor
gostaria de um sorvete, porfavor
obrigada, muito obrigada
licença
ai, desculpa
te machuquei?
perdão
sinto muito
muito mesmo
falei alto, eu sei
reconheço
mil desculpas
não sabia
me perdoa?
ai, meu Deus
desculpa
eu sei, com licença
sim, obrigada
muito obrigada"
vai pra puta que paril essa menina
Menina-educação
Exemplo da sociedade
Ecemplo pra mocidade
"com licença
porfavor
gostaria de um sorvete, porfavor
obrigada, muito obrigada
licença
ai, desculpa
te machuquei?
perdão
sinto muito
muito mesmo
falei alto, eu sei
reconheço
mil desculpas
não sabia
me perdoa?
ai, meu Deus
desculpa
eu sei, com licença
sim, obrigada
muito obrigada"
vai pra puta que paril essa menina
Monday, September 25, 2006
Friday, September 22, 2006
Thursday, September 21, 2006
Colorida é infância
Carrega consigo inocência
Carrega suas cores
É única sua cadência
Pinta esse mundo
Com o que tem de precioso
Com que não te roubaram
Porque és dele oriundo
Guarda com carinho
A criança que é por dentro
Onde cantigas folclóricas
Vibram teu centro
Miniatura, sei que existe
Em algum canto do Brasil
A andar com seu Boi-bumbá
Amazonas, Pernambuco
Belém ou Macapá
Monday, September 18, 2006
A humanidade que você tanto ama é composta de quê? Isso mesmo, de pessoas. Gente igualzinha a você. Detenha o olhar nesses particulares, direcione seus carinhos a alvos determinados. Doses concentradas de afeto e intimidade podem render horas preciosas. E são uma oportunidade para que você retribua todo amor que tem recebido...
Previsão para 19/09
Previsão para 19/09
Friday, September 15, 2006
Tuesday, September 12, 2006
Sunday, September 10, 2006
Friday, September 08, 2006
Monday, September 04, 2006
Sunday, September 03, 2006
Thursday, August 31, 2006
Wednesday, August 30, 2006
Experiência 3
Assim a história me sorri
Ontem como te via
Hoje como te vi
Aguardo ansiosa pra te ver
Sim, muito ansiosa
Pra dizer poucas e boas
Pra você saber
Pra eu me amar
A espera agora é outra
É uma delícia
Dá até pra esperar
Ontem como te via
Hoje como te vi
Aguardo ansiosa pra te ver
Sim, muito ansiosa
Pra dizer poucas e boas
Pra você saber
Pra eu me amar
A espera agora é outra
É uma delícia
Dá até pra esperar
Thursday, August 24, 2006
Sunday, August 20, 2006
Friday, August 18, 2006
- Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
Sunday, August 13, 2006
Recomendação: Suzana Kraus
Por Fernando Veríssimo
Passei por duras provas para conseguir meu diploma na escola da
vida, mas para entender as mulheres preciso um estágio. Nesse
quesito, eu sou um entusiasta da filosofia gelol: "No basta ter
pau, tem que participar!!!" Por isso, aceitei o desafio de passar
um dia com um modess na cueca. A primeira menção do assunto modess
me causa uma vontade de gargalhar irracional. Pois eu resolvi que
já era hora de encarar esse trauma de forma mais íntima. O primeiro
passo foi comprar a pequena fralda na farmácia. Isso foi fácil. Na
verdade, foi até divertido. Fiquei torcendo pra mulher do caixa
perguntar, e eu responder de forma bem "casual": " pra sua
namorada???" "Não, pra mim!!!" Só que ninguém nem "tchuns", o que
prova que as meninas ficam constrangidas à toa. Na verdade,
menstruar é uma parada normal. Acontece nas melhores famílias.
Comprei um "não-sei-o-que" "mini". Não ligo pra grifes, ainda mais
de modess. Mas nesse caso, o que importava era o tamanho. E era
mini. Porque, se é pra eu fazer esse papel de usuário de
absorventes, pelo menos que eu não passe por arrombado. E a
diferença de bitola entre o mini e o super é significativa, o que
me fez pensar sobre como algumas mulheres são maiores que as
outras... bom. Comprei também um tablete Valda pra dar uma
dechavada básica e fui pra casa realizar o sacrifício que me
tornaria um membro da classe masculina mais compreensiva com o sexo
oposto. Chegando em casa, fui tentar abrir o pacote. Impulsivo por
natureza, o homem não se dá ao trabalho de procurar linhas
pontilhadas e, assim sendo, comecei abrindo errado. A abertura na
horizontal tem um porquê, se adapta melhor bolsa e deixa o
absorvente mais à mão no caso de uma enxurrada inesperada. Mas eu
ignorei, pois não uso bolsa. Ao retirar a peça do invólucro, você
tem que descolar uma abinha para grudar na roupa íntima. Se a
menstruação em si não lhe deixar "incomodada", essa almofada
intrusa no seu chakra genital com certeza vai. Calculei que o
centro do modess ficasse na altura da "terra de ninguém", de forma
que ele não invadisse o território peniano. O saco reclamou um
pouco, já que não se tratava de uma cueca duplex com teto solar. Um
pouco de paciência e um pequeno remanejamento espacial e tudo
estava resolvido. A primeira coisa que se pensa ao compor o modelo
usando absorventes externos : "Será que está marcando?". Por isso é
essencial que você faça tudo com a companhia de um aliado. Assim,
você vai poder contar com um correspondente nos países baixos, que
vai lhe avisar caso o modess cisme em querer se destacar na sua
bunda. Ao sair de casa, fingi que não tinha um objeto parasitário
ultrajando a minha intimidade. Mas parece que está piscando um
outdoor na sua testa avisando "estou de chico". E eu nem tava!!!
Que absurdo!! ... Até encontrar seu aliado (a), sempre bom dar uma
conferida nos reflexos que você encontrar pelo caminho, como
espelhos e vitrines, pra ver se está marcando. Foda-se a queda na
bolsa de Tóquio ou a reforma ministerial. O que importa é que
ninguém perceba que você está naqueles dias. E a preocupação é uma
constante. Não dá pra esquecer que seu fundilho está acolchoado. Ao
final de minha jornada, foi um alívio tirar o cuecão e zunir o
modess no lixo. Claro que eu tive o cuidado de dobrá-lo e
escondê-lo no canto do lixo, antes, envolvendo com muito papel
higiênico para que ninguém se deparasse com aquele objeto
indesejável depois do almoço. Daí eu entendi por que às vezes tem
um montinho de papel enrolado num canto da cestinha do banheiro.
Iuch! Se eu tivesse que usar isso a cada ciclo, ia ter uma crise
pré-menstrual que ia durar uns trinta dias por mês. E as mulheres
nem ganham adicional por insalubridade. VOCÊS SÃO HEROÍNAS... AMO,
ADORO VOCÊS... MULHERES MARAVILHOSAS! Agora dá para entender um
"pouco" essa tal de TPM!!!
Por Fernando Veríssimo
Passei por duras provas para conseguir meu diploma na escola da
vida, mas para entender as mulheres preciso um estágio. Nesse
quesito, eu sou um entusiasta da filosofia gelol: "No basta ter
pau, tem que participar!!!" Por isso, aceitei o desafio de passar
um dia com um modess na cueca. A primeira menção do assunto modess
me causa uma vontade de gargalhar irracional. Pois eu resolvi que
já era hora de encarar esse trauma de forma mais íntima. O primeiro
passo foi comprar a pequena fralda na farmácia. Isso foi fácil. Na
verdade, foi até divertido. Fiquei torcendo pra mulher do caixa
perguntar, e eu responder de forma bem "casual": " pra sua
namorada???" "Não, pra mim!!!" Só que ninguém nem "tchuns", o que
prova que as meninas ficam constrangidas à toa. Na verdade,
menstruar é uma parada normal. Acontece nas melhores famílias.
Comprei um "não-sei-o-que" "mini". Não ligo pra grifes, ainda mais
de modess. Mas nesse caso, o que importava era o tamanho. E era
mini. Porque, se é pra eu fazer esse papel de usuário de
absorventes, pelo menos que eu não passe por arrombado. E a
diferença de bitola entre o mini e o super é significativa, o que
me fez pensar sobre como algumas mulheres são maiores que as
outras... bom. Comprei também um tablete Valda pra dar uma
dechavada básica e fui pra casa realizar o sacrifício que me
tornaria um membro da classe masculina mais compreensiva com o sexo
oposto. Chegando em casa, fui tentar abrir o pacote. Impulsivo por
natureza, o homem não se dá ao trabalho de procurar linhas
pontilhadas e, assim sendo, comecei abrindo errado. A abertura na
horizontal tem um porquê, se adapta melhor bolsa e deixa o
absorvente mais à mão no caso de uma enxurrada inesperada. Mas eu
ignorei, pois não uso bolsa. Ao retirar a peça do invólucro, você
tem que descolar uma abinha para grudar na roupa íntima. Se a
menstruação em si não lhe deixar "incomodada", essa almofada
intrusa no seu chakra genital com certeza vai. Calculei que o
centro do modess ficasse na altura da "terra de ninguém", de forma
que ele não invadisse o território peniano. O saco reclamou um
pouco, já que não se tratava de uma cueca duplex com teto solar. Um
pouco de paciência e um pequeno remanejamento espacial e tudo
estava resolvido. A primeira coisa que se pensa ao compor o modelo
usando absorventes externos : "Será que está marcando?". Por isso é
essencial que você faça tudo com a companhia de um aliado. Assim,
você vai poder contar com um correspondente nos países baixos, que
vai lhe avisar caso o modess cisme em querer se destacar na sua
bunda. Ao sair de casa, fingi que não tinha um objeto parasitário
ultrajando a minha intimidade. Mas parece que está piscando um
outdoor na sua testa avisando "estou de chico". E eu nem tava!!!
Que absurdo!! ... Até encontrar seu aliado (a), sempre bom dar uma
conferida nos reflexos que você encontrar pelo caminho, como
espelhos e vitrines, pra ver se está marcando. Foda-se a queda na
bolsa de Tóquio ou a reforma ministerial. O que importa é que
ninguém perceba que você está naqueles dias. E a preocupação é uma
constante. Não dá pra esquecer que seu fundilho está acolchoado. Ao
final de minha jornada, foi um alívio tirar o cuecão e zunir o
modess no lixo. Claro que eu tive o cuidado de dobrá-lo e
escondê-lo no canto do lixo, antes, envolvendo com muito papel
higiênico para que ninguém se deparasse com aquele objeto
indesejável depois do almoço. Daí eu entendi por que às vezes tem
um montinho de papel enrolado num canto da cestinha do banheiro.
Iuch! Se eu tivesse que usar isso a cada ciclo, ia ter uma crise
pré-menstrual que ia durar uns trinta dias por mês. E as mulheres
nem ganham adicional por insalubridade. VOCÊS SÃO HEROÍNAS... AMO,
ADORO VOCÊS... MULHERES MARAVILHOSAS! Agora dá para entender um
"pouco" essa tal de TPM!!!
Thursday, August 10, 2006
Tuesday, August 08, 2006
_"Aproveita que passa rápido, menina,aproveita!". Quantas vezes ouvi isso?De quantas pessoas? Já perdi a conta.A gente acha engraçado, parece coisa de quem não aproveitou a vida, se arrependeu e quer livrar os outros dessa. A gente acha engraçado e nem liga. Conselho tão clichê, dito por tantas pessoas...Na maioria das vezes avós, tios,ou tio-avós que não te vêem a anos (os piores).
_A gente acha engraçado. Até o dia em que a gente acha engraçado ter achado engraçado. Nessa mistura de ironia, confusão, e porque não até uma agonia, nos pegamos pensando igual à nossa tia-avó. E, como não é nada reconfortante, nos encontramos à beira da loucura. Na ansiedade, aflição, perdidos em nossas perguntas. Estou aproveitando? Estou fazendo valer a pena? estou fazendo mais? Menos? E se? E se...Estou vivendo?
_Se a nossa passagem nesse planeta é breve, creio que pelos meus 16 anos (um pouco mais) que vivi aqui, não acho que eu seja o melhor exemplo de experiência e sabedoria. Muito pelo contrário, espero viver muito mais e aprender muito mais para chegar a esse ponto. Mas tem momentos na vida de todo mundo que são únicos. E em todos eles, me pego fazendo essas perguntas. Acho que quase toda hora. Estou aproveitando? Estou fazendo valer a pena? estou fazendo mais? Menos? E se? E se...Estou vivendo?
_Tem horas que parecem que quando eu penso nisso, eu vou aproveitar mais, viver cada segundo mais intensamente e ser mais feliz no final. Mas tem horas que parecem que elas vem só pra deixar um sentimento estranho, pra interromper um momento que eu poderia estar vivendo intensamente mesmo sem ter consciência disso ou ter que me questionar se tudo está valendo a pena.
_Que as nossas avós, tias e tia-avós estão certas, elas estão.Por mais engraçado que pareça, por mais clichê, e por mais vezes que seja dita a famosa frase, conselho, seilá eu; ela sempre vai estar certa, sempre vai fazer sentido. POr tanto, o problema não é ela em si, e sim em como lidar com a dita cuja. Lembrar toda hora? Perguntar pra nós mesmos se estamos aproveitando? Se estamos vivendo intensamente? Ou esquecer e viver cada momento sem parar pra pensar e ver se valeu a pena só depois de ter acontecido? Não sei. Ninguém sabe. Aliás, nem sei se ninguém sabe. _Escrevendo sobre isso só fez eu ficar com outra dúvida. Eu estou aproveitando meu momento escrevendo sobre como aproveitar momentos, ou só estou perdendo tempo que poderia ser gasto num momento que eu pudesse aproveitar?
_A gente acha engraçado. Até o dia em que a gente acha engraçado ter achado engraçado. Nessa mistura de ironia, confusão, e porque não até uma agonia, nos pegamos pensando igual à nossa tia-avó. E, como não é nada reconfortante, nos encontramos à beira da loucura. Na ansiedade, aflição, perdidos em nossas perguntas. Estou aproveitando? Estou fazendo valer a pena? estou fazendo mais? Menos? E se? E se...Estou vivendo?
_Se a nossa passagem nesse planeta é breve, creio que pelos meus 16 anos (um pouco mais) que vivi aqui, não acho que eu seja o melhor exemplo de experiência e sabedoria. Muito pelo contrário, espero viver muito mais e aprender muito mais para chegar a esse ponto. Mas tem momentos na vida de todo mundo que são únicos. E em todos eles, me pego fazendo essas perguntas. Acho que quase toda hora. Estou aproveitando? Estou fazendo valer a pena? estou fazendo mais? Menos? E se? E se...Estou vivendo?
_Tem horas que parecem que quando eu penso nisso, eu vou aproveitar mais, viver cada segundo mais intensamente e ser mais feliz no final. Mas tem horas que parecem que elas vem só pra deixar um sentimento estranho, pra interromper um momento que eu poderia estar vivendo intensamente mesmo sem ter consciência disso ou ter que me questionar se tudo está valendo a pena.
_Que as nossas avós, tias e tia-avós estão certas, elas estão.Por mais engraçado que pareça, por mais clichê, e por mais vezes que seja dita a famosa frase, conselho, seilá eu; ela sempre vai estar certa, sempre vai fazer sentido. POr tanto, o problema não é ela em si, e sim em como lidar com a dita cuja. Lembrar toda hora? Perguntar pra nós mesmos se estamos aproveitando? Se estamos vivendo intensamente? Ou esquecer e viver cada momento sem parar pra pensar e ver se valeu a pena só depois de ter acontecido? Não sei. Ninguém sabe. Aliás, nem sei se ninguém sabe. _Escrevendo sobre isso só fez eu ficar com outra dúvida. Eu estou aproveitando meu momento escrevendo sobre como aproveitar momentos, ou só estou perdendo tempo que poderia ser gasto num momento que eu pudesse aproveitar?
There are places I remember all my life,
Though some have changed,
Some forever, not for better,
Some have gone and some remain.
All these places had their moments
With lovers and friends I still can recall.
Some are dead and some are living.
In my life I've loved them all.
But of all these friends and lovers,
There is no one compares with you,
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new.
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before,
I know I'll often stop and think about them,
In my life I'll love you more.
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